Como Corrigi os 7 Erros que me Mantiveram Preso num Emprego Ruim por Anos

No artigo anterior, abri o jogo e contei os erros que me seguraram por anos em um emprego que drenava minha energia. Hoje é diferente — e não foi sorte, foi ação estratégica.
Agora, vou te mostrar como corrigi cada um dos 7 erros, relembrando rapidamente o problema antes de apresentar a solução, para que você veja o caminho completo.


1. Quebrei o mito do “emprego ruim é melhor que nenhum”

Antes, eu acreditava que ficar num emprego ruim era mais seguro do que arriscar. Isso me fazia recusar oportunidades e me manter estagnado.
A solução foi trocar medo por informação: pesquisei salários, empresas e oportunidades, e percebi que o mercado tinha mais espaço do que eu imaginava.

2. Passei a investir em mim

Meu erro era gastar com coisas supérfluas e nunca em mim mesmo. Isso me deixava desatualizado e com poucas chances de crescer.
Comecei pequeno: cursos online baratos, livros e eventos gratuitos. Esse conhecimento me tornou mais competitivo e abriu portas.

3. Antes, só de pensar em falar com meu chefe, eu travava

O erro foi evitar qualquer desconforto: entrevistas, conversas difíceis e pedir aumento.
A solução foi começar pequeno: pedi feedback sobre um único projeto e, aos poucos, enfrentei conversas mais importantes. Ao dividir o desafio em etapas, minha confiança cresceu — junto com as oportunidades.

4. Parei de esperar que o tempo de casa fosse suficiente

Eu acreditava que a antiguidade garantiria crescimento, mas isso só me fez perder chances.
A solução foi agir: tracei metas trimestrais e me candidatei a promoções e vagas internas, sem esperar que alguém “me notasse”.

5. Mudei minha visão sobre ambientes tóxicos

Meu erro foi achar que “todo lugar é assim” e aceitar fofocas e humilhações como parte do trabalho.
Passei a documentar situações, conversar com RH e propor melhorias. Quando percebi que nada mudaria, iniciei meu plano de saída.

6. Redescobri o propósito no que fazia

Eu trabalhava apenas pelo salário, sem conexão com o que fazia, o que levou ao burnout.
A solução foi listar meus valores e interesses, buscando funções que se conectassem a eles, mesmo que pequenas mudanças fossem necessárias.

7. Criei um plano de saída sólido

Meu erro foi reclamar sem agir, sem ter um caminho claro para sair.
Dessa vez, estabeleci prazos, metas, um fundo de emergência e uma lista de empresas-alvo. Assim, quando surgiu a chance, eu estava pronto para aceitar.


Conclusão

Sair de um emprego ruim não é questão de sorte — é planejamento, coragem e ação.
Ao corrigir esses erros, você recupera o controle da sua carreira e constrói um futuro mais alinhado com quem você é.

Se você ainda não leu a primeira parte dessa série, os 7 erros que talvez estejam te prendendo.